A morte de Lucas Gabriel representa o fracasso de um governo negligente com a vida de nossa gente
- Aryadny
- 5 de ago.
- 2 min de leitura

A morte do jovem Lucas Gabriel, vítima de câncer, não foi um acidente do destino nem uma tragédia inevitável. Foi consequência direta da negligência e do descaso do governo do Estado, sob a gestão do governador Fábio Mitidieri (PSD). Lucas faleceu esperando por medicamentos que deveriam ter sido garantidos por direito — e, mais do que isso, por humanidade.
O caso de Lucas não é isolado. Ele representa milhares de vozes caladas por uma gestão que falha, sistematicamente, em assegurar o mínimo: acesso à saúde. Em um estado que mantém alta arrecadação, é inaceitável que pacientes oncológicos enfrentem meses de espera por medicamentos essenciais à sua sobrevivência. A omissão em casos como o de Lucas o suja as mãos do governo de sangue.
Enquanto o governador e seu primo, o secretário Cláudio Mitidieri (PSB), posam em eventos e divulga ações cosméticas nas redes sociais, hospitais públicos sofrem com a falta de insumos, profissionais estão exaustos e pacientes são condenados à morte por abandono. A propaganda oficial tenta pintar um cenário de progresso, mas a realidade escancara o colapso do sistema de saúde estadual. Não se trata apenas de um erro administrativo do primo do governador — trata-se de um projeto de governo que escolheu onde cortar verbas e a quem sacrificar.
Lucas Gabriel tinha sonhos, família, esperanças. Lutava, assim como eu, contra uma doença cruel, mas foi vencido por um inimigo ainda mais brutal: a indiferença do poder público. Sua mãe, ao relatar os meses de espera e a angústia diante da ausência de medicamentos, não está sozinha. Ela ecoa o clamor de milhares de famílias que vivem o terror de depender de um sistema que falha justamente quando mais se precisa dele.
O governador Fábio e o secretário Cláudio devem explicações à sociedade. Não bastam notas de pesar ou promessas vazias. É preciso responsabilização! A morte de Lucas precisa ser lembrada como exemplo concreto — e doloroso — das consequências de quando faltam dignidade e compromisso com a vida na gestão pública. Saúde não é favor, é direito! E o Estado que nega esse direito está falido moralmente.
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