PT de Sergipe falha em buscar fortalecer a sigla para ajudar na reeleição de Lula
- André Carvalho
- 1 de jul.
- 2 min de leitura

Enquanto o presidente Lula (PT) precisa de mais aliados em Brasília para governar com estabilidade, o PT de Sergipe parece caminhar na direção oposta — dificultando o crescimento da esquerda na bancada federal do estado.
Atualmente, o partido conta com somente 1 senador, 1 deputado federal e 1 deputado estadual. Este último, no entanto, sequer faz oposição ao governador Fábio Mitidieri (PSD), enfraquecendo sua atuação como representante da legenda.
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Nos bastidores, o que se observa é uma disputa interna por espaço. Quem está em Brasília quer continuar. E quem está fora, ao invés de buscar novos caminhos, parece empenhado em tomar o lugar de quem já está. Até agora, não há movimentação concreta do PT sergipano para ampliar sua representatividade, elegendo dois federais, garantir mais um nome competitivo ao Senado ou mesmo buscar alianças com figuras de centro alinhadas ao projeto de Lula.
Pelo contrário, o que se vê é gente de dentro do partido tentando boicotar lideranças com mandato, ao mesmo tempo em que corre atrás do apoio de um governador que já deixou claro seu alinhamento à direita. Além de ter dois nomes conservadores para o Senado, Fábio Mitidieri (PSD) já sinalizou que apoiará Ratinho Júnior (PSD) para a presidência da República.
A situação escancara um partido desarticulado, sem estratégia unificada e desconectado da população. Em vez de fortalecer a sigla, ampliar alianças e trazer novas lideranças, o PT de Sergipe tem funcionado como um agrupamento de interesses pessoais. Ou o partido acorda e decide disputar espaço de verdade, ou seguirá permitindo que a direita siga dominando o país — independentemente de quem esteja sentado na cadeira da Presidência da República.
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