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Congresso corta verbas de serviços essenciais para inflar emendas e fundão eleitoral

  • Foto do escritor: André Carvalho
    André Carvalho
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura
Matéria derivada da produção audiovisual do Sergipense
Foto: Andressa Anholete
Foto: Andressa Anholete

O Congresso está tirando dinheiro de serviços fundamentais para aumentar a verba destinada às emendas parlamentares e ao fundo eleitoral.

“Congresso aprova Orçamento com corte em Previdência e Pé-de-Meia para inflar emendas em R$ 11,5 bi”, traz a Folha. No desenrolar da matéria a Folha traz que “O montante total das emendas deve alcançar R$ 61,4 bilhões, um recorde histórico. [...] Outra fatia das emendas de bancada estadual foi cedida para turbinar o fundo de financiamento de campanhas eleitorais, que tinha uma reserva de R$ 1 bilhão na proposta original do governo e alcançou R$ 4,96 bilhões após as alterações.”Uma diferença modesta de 1 para praticamente 5 bilhões de reais. 


Na matéria, a folha trouxe essa imagem que mostra reduções em áreas como previdência social, seguro-desemprego, abono salarial, pé-de-meia e auxílio gás. E, enquanto cortava de programas que beneficiam a população, aumentaram a verba do fundão eleitoral e das emendas parlamentares em mais de 24 bilhões de reais. 


Numa matéria do Estadão, o jornal destacou também o corte no programa Farmácia Popular, que perderá meio bilhão de reais. Também estão na lista de beneficiados os orçamentos dos ministérios comandados pelo centrão, como o do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional que saiu de R$ 6,1 bilhões para R$ 12,7 bilhões; do Ministério do Turismo de R$ 1,6 bilhão para R$ 3,2 bilhões; e do Ministério do Esporte de R$ 1,2 bilhão para R$ 2,5 bilhões. 


Esses cortes estão dentro do orçamento, então não tenho como trazer para vocês como votou cada deputado ou senador porque não houve votação individual dessas rubricas, de cada um desses cortes, apenas de todo o orçamento. No entanto, havia um esforço dos deputados do centrão para alcançarem seus objetivos e um esforço da direita para dificultar o governo nesse ano eleitoral. Na contramão, o esforço do governo para preservar a peça orçamentária como fora proposta.


No fim, temos um orçamento que demonstra quais são as prioridades do nosso Congresso e torna inapelável o slogan “Congresso inimigo do povo”.

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