Ministério da Agricultura descarta suspeita de gripe aviária em Sergipe
- André Carvalho
- 19 de mai.
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Durante coletiva realizada na noite desta segunda-feira, 19, o ministro Carlos Fávaro (PSD) destacou os esforços do governo Lula (PT) no enfrentamento à gripe aviária e demonstrou confiança de que, em breve, o país estará livre do vírus. Na ocasião, foram descartados três casos suspeitos em criações de subsistência — um deles em Sergipe.
Os testes deram negativo em Triunfo (RS), Nova Brasilândia (MT) e Gracho Cardoso, aqui em Sergipe. Outros três casos seguem em análise nos estados do Ceará, Santa Catarina e Tocantins — estes dois últimos, em granjas comerciais.
Para que o Brasil seja oficialmente considerado livre do vírus H5N1 — nome científico da gripe aviária — e possa retomar plenamente as exportações de produtos avícolas, é necessário que se passe um período de 28 dias sem o registro de novos casos. Desde a chegada do vírus ao país, no primeiro semestre de 2023, foram confirmados 164 casos em aves silvestres, três em criações domésticas e apenas um em granja comercial.
O ministro Fávaro ressaltou a transparência com que o governo Lula tem conduzido a situação e enfatizou a importância da divulgação de informações corretas. Segundo ele, não há, até o momento, qualquer evidência de risco no consumo de carne de frango ou ovos. Paralelamente ao monitoramento dos casos suspeitos, o governo tem mantido barreiras sanitárias no Rio Grande do Sul, onde dois focos já foram confirmados.
A atuação federal é fundamental não apenas para a segurança alimentar da população brasileira, mas também para a economia. Maior exportador de carne de frango do mundo, o Brasil vendeu 5,2 milhões de toneladas para 151 países em 2024, movimentando US$ 9,9 bilhões. Mais de 35% da produção nacional é voltada ao mercado externo, concentrada nos três estados do Sul. O maior mercado consumidor do produto, a China, restringiu totalmente a compra de aves brasileiras, entretanto, clientes importantes como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas suspenderam apenas produtos oriundos do Rio Grande do Sul, demonstrando confiança na resposta do governo brasileiro.
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