O aplauso da submissão: a postura vergonhosa de Rodrigo Valadares diante da taxação ao Brasil

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Recentemente, o deputado federal Rodrigo Valadares protagonizou uma cena estarrecedora ao aplaudir a imposição de tarifas dos Estados Unidos contra produtos brasileiros, como se isso fosse motivo de comemoração. Trata-se de um gesto não apenas desprovido de qualquer senso de soberania nacional, mas de uma lamentável submissão a interesses estrangeiros – uma verdadeira chantagem contra o próprio país.

Enquanto os Estados Unidos, sob o discurso protecionista do presidente Donald Trump, retomam medidas que prejudicam diretamente a economia brasileira, Valadares opta por vestir a camisa do opressor e aplaudir a punição. É um completo descompromisso com os trabalhadores e empresários nacionais, que serão os maiores prejudicados pelas barreiras comerciais e pela perda de competitividade no mercado internacional.

Aplaudir um tarifaço é, por si só, um equívoco técnico e político. Mas fazê-lo como forma de atacar o próprio governo brasileiro revela um viés ideológico tão cego que transforma o patriotismo em cinzas. Rodrigo Valadares não está apenas comemorando um revés econômico — ele está tentando instrumentalizar a punição de um país soberano para alimentar uma disputa política interna.

Esse comportamento não condiz com o papel de um representante do povo. A função de um parlamentar é defender os interesses do Brasil, não endossar interferências externas nem utilizar o sofrimento de produtores nacionais como palanque político. Rodrigo Valadares falhou com Sergipe, falhou com o Congresso e falhou com a história ao bater palmas para quem nos dá as costas.

Em tempos de crise e disputa geopolítica, o Brasil precisa de lideranças firmes, comprometidas com a soberania e com a defesa da produção nacional. O que vimos, no entanto, foi aplaudir o chicote e chamar isso de coerência. Isso tem outro nome: vilaratismo. E o povo brasileiro merece bem mais do que isso.