20 anos depois da inauguração, UFS de Itabaiana terá cursos de Direito e Psicologia após articulação de Ícaro e Rogério
- André Carvalho

- 15 de jul.
- 2 min de leitura

A Universidade Federal de Sergipe chegou a Itabaiana em 2006, durante o primeiro mandato de Lula (PT) na presidência da República. A inauguração do campus foi recebida como uma grande conquista para o povo itabaianense e marcou o início da interiorização da UFS em Sergipe — alinhada à política de democratização do ensino superior implementada pelo PT em todo o país.
Agora, Itabaiana dá um novo passo. Os parlamentares Rogério Carvalho (PT) e Ícaro de Valmir (PL) firmaram compromisso com o reitor da UFS, André Maurício, para destinar R$ 5 milhões em emendas parlamentares que permitirão a criação dos cursos de Direito e Psicologia no campus do município.
O reitor da UFS entende a iniciativa como mais um passo para o fortalecimento da universidade no interior do estado, cooperando para o desenvolvimento dessas regiões. “Contribui para o acesso à formação de qualidade e para a fixação de profissionais em áreas essenciais, como o Direito e a Psicologia", afirmou André Maurício.
Atualmente, o campus de Itabaiana oferta 10 cursos, sendo 7 deles de licenciatura. Outros cursos, como Administração e Ciências Contábeis, dialogam diretamente com a vocação econômica do município. Segundo a UFS, a escolha dos novos cursos atende às demandas sociais e regionais de Sergipe.
Hoje, a formação em Direito e Psicologia está disponível em Itabaiana apenas pela rede privada. Com o esforço dos parlamentares, esses cursos também passarão a ser ofertados pela rede pública federal, garantindo mais acesso e democratização do ensino. A expectativa é que as primeiras turmas sejam iniciadas no primeiro semestre de 2026.
A ampliação da UFS em Itabaiana acontecerá exatamente 20 anos após sua instalação, com a oferta de cursos que dialogam com os anseios do povo agrestino. Enquanto parlamentares como Rodrigo Valadares (União), celebram o boicote à nação em nome da polarização, esse é um caso feliz em que a polarização política exagerada não impediu a união em torno de uma conquista social — que, simbolicamente, ocorre em um governo liderado pelo mesmo presidente que criou o campus.






Comentários