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Parlamentares federais por Sergipe se omitem da luta estadual contra o desmonte do serviço público

  • Foto do escritor: André Carvalho
    André Carvalho
  • 30 de out.
  • 2 min de leitura

Foto: assessoria de Yandra de André Moura
Foto: assessoria de Yandra de André Moura

Cadê os parlamentares federais por Sergipe contra a destruição do serviço público?Ao longo desta semana, mais dois atos realizados por trabalhadores sergipanos defenderam o serviço público, denunciando a terceirização em setores como saúde, educação e assistência social. Além de enfrentar os ataques cotidianos por parte do governo de Fábio Mitidieri (PSD), uma nova ameaça, a PEC 38/2025, entrou na relação de pautas desses trabalhadores que ainda não encontraram em nossa bancada federal um apoio firme.


Num dos esforços coletivos dos sindicatos e dos movimentos sociais, foi criada a “Frente Ampla Contra Organizações Sociais em Sergipe, Em Defesa do Concurso Público”, que, apesar de ter destaque a luta na saúde, por ser a área na qual os governos locais têm feito ataques mais fortes, é uma luta que une sindicatos de diversas áreas, como a educação. Nessa Frente, há dois deputados estaduais e quatro vereadores de Aracaju. Nenhum parlamentar federal somou à causa.

Fotos: assessorias parlamentares dos senadores Rogério Carvalho, Alessandro Vieira e Laércio Oliveira
Fotos: assessorias parlamentares dos senadores Rogério Carvalho, Alessandro Vieira e Laércio Oliveira

Rogério Carvalho (PT), senador petista ligado à área da saúde, não tem erguido sua voz contra a entrega do SUS à iniciativa privada que a família Mitidieri tem feito. Alessandro Vieira (MDB), que fez carreira como concursado na área da segurança pública, não critica a substituição de profissionais com estabilidade por mão de obra refém de políticos. Laércio Oliveira (PP) eu nem vou comentar, terceirização é sua marca!


Na bancada federal, dos oito deputados, nenhum tem ido às mobilizações, criticado o desmonte do Estado por parte da família Mitidieri, e Yandra de André Moura (União), Thiago de Joaldo (PP) e Rodrigo Valadares (PL) ainda assinaram a PEC que propõe uma reforma administrativa que destrói o serviço público. É um cenário completamente lamentável: nem João Daniel (PT), que é de esquerda, nem Katarina Feitosa (PSD), que é concursada da segurança pública, chegaram junto nesses esforços que a classe trabalhadora tem realizado.


Não é difícil constatar que, entre defender os trabalhadores e agradar Mitidieri, a classe política tem optado por agradar o governador. Muitos por fazerem parte do agrupamento e outros por implorarem para entrar. E, apesar de nós, trabalhadores, realizarmos uma bela luta, seria mentira dizer que não faz falta a presença de parlamentares federais engrossando a luta.

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