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Bastidor: Mitidieri pede a prefeitos que apoiem Alessandro ao Senado, escanteando Edvaldo Nogueira

  • Foto do escritor: André Carvalho
    André Carvalho
  • 21 de mai.
  • 2 min de leitura
Foto: Marcos Oliveira
Foto: Marcos Oliveira

A candidatura de André Moura (União) ao Senado é a única dentro do grupo governista com a qual Fábio Mitidieri (PSD) não possui estrutura para se contrapor — tanto é que já anunciou que o apoiará. Entretanto, há pelo menos dois nomes disputando a segunda vaga na chapa governista e, segundo apuração do Sergipense, Mitidieri já sabe quem será seu escolhido.


Além de André Moura, dois nomes estão hoje melhor posicionados no grupo para disputar a outra vaga ao Senado: Alessandro Vieira (MDB) e Edvaldo Nogueira (PDT). O nome de Alessandro ganha força por já ocupar um mandato de senador, sendo natural que tente a reeleição. Já Edvaldo nutre a expectativa de contar com o apoio de Mitidieri, como retribuição por ter desistido da candidatura ao governo em 2022 para apoiá-lo.


Ao anunciar apoio a André Moura e, supostamente, deixar Alessandro e Edvaldo em banho-maria, a leitura inicial era de que Mitidieri não interferiria nas articulações desses aliados até o próximo ano, quando o agrupamento baterá o martelo. Porém, fontes ouvidas pelo Sergipense apontam que Fábio já teria escolhido Alessandro Vieira como seu segundo nome ao Senado — e que, na prática, Alessandro é o seu preferido entre todos os postulantes, inclusive em relação a Moura.


Usando como justificativa a “robustez política” de André Moura, Fábio Mitidieri tem batido na porta de dezenas de prefeitos sergipanos com um único pedido relacionado ao Senado: que apoiem o nome de Alessandro Vieira. Apesar de enfrentar resistências pontuais e apoios ainda mornos, Alessandro já teria conquistado o apoio de cerca de 18 prefeitos dispostos a endossar sua candidatura.


Com a bênção de Mitidieri, Alessandro vai se consolidando com ampla vantagem sobre Edvaldo Nogueira, que, segundo relatos, é detestado por boa parte do agrupamento governista — especialmente entre familiares e aliados mais próximos ao governador. O desprestígio de Edvaldo é tamanho que Luiz Mitidieri, pai de Fábio, teria vetado qualquer possibilidade de o ex-prefeito de Aracaju assumir uma pasta no governo estadual.



A movimentação no agrupamento parece ser a de deixar Edvaldo sangrar — seja por meio das ações da prefeita Emília Corrêa (PL), seja pelo seu apagamento dentro do próprio grupo. Enfraquecido, Edvaldo tende a ficar sem espaço para disputar o governo contra Fábio ou impor uma candidatura ao Senado. A ele restaria, no cenário mais viável, disputar uma vaga na Alese com boas chances de vitória — ou tentar uma cadeira na Câmara Federal, onde as chances são mínimas.


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