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Câmara de Aracaju aprova militarização das escolas enquanto faltam vagas e professores na rede municipal

  • Foto do escritor: André Carvalho
    André Carvalho
  • há 26 minutos
  • 2 min de leitura
Foto: Luanna Pinheiro
Foto: Luanna Pinheiro

Nesta quinta-feira, 4, os vereadores de Aracaju aprovaram o projeto 308/2025, de autoria da vereadora Moana Valadares (PL), que cria o programa de escolas cívico-militares em Aracaju. O projeto tramitou em regime de urgência e teve sua discussão frontalmente afetada.


Mesmo apontado como inconstitucional, o texto foi aprovado com 12 votos favoráveis e 7 contrários. Votaram a favor os vereadores Alex Melo (PRD), Bigode do Santa Maria (PSD), Binho (Podemos), Fábio Meireles (PDT), Levi Oliveira (PP), Lúcio Flávio (PL), Rodrigo Fontes (PSB), Maurício Maravilha (União Brasil), Moana Valadares (PL), Pastor Diego (União Brasil), Sgt. Byron Estrelas do Mar (MDB) e Soneca (PSD).


Votaram contra os vereadores Camilo Daniel (PT), Elber Batalha (PSB), Iran Barbosa (PSOL), Isac (União Brasil), Professora Sonia Meire (PSOL), Breno Garibaldi (Rede) e Selma França (PSD).


Os debates marcaram um claro viés bolsonarista da Câmara de Aracaju e deixaram para segundo plano debates pedagógicos e urgências que realmente existem na rede municipal de educação, e nenhuma delas é ter militar reformado nas escolas. Atualmente, há menos vagas na rede de educação do que a necessidade da população. São crianças, das diversas faixas etárias, com seu direito à educação negado enquanto o Legislativo Municipal ignora essas dores sociais e busca trazer a estética militar, da qual o bolsonarismo tenta extrair algum teor moral que falta aos líderes bolsonaristas, para as escolas.


A proposta cria novos custos para os cofres públicos e pode aprofundar a precarização da rede de ensino. Mesmo assim, recebeu apoio dos grupos políticos de Emília Corrêa, André Moura (União), Fábio Mitidieri (PSD), Edvaldo Nogueira e Alessandro Vieira (MDB).


A Câmara expôs mais uma vez sua incapacidade de enfrentar as necessidades reais da população. Em vez de cobrar investimentos, segue indicando cargos de comissão na gestão municipal e apoiando um projeto que empurra a rede para o sucateamento. Nossas crianças aguardam vagas, as que conseguem vagas estudam em estruturas precárias e, no lugar de buscar soluções, o grupo governista trabalha para militarizar a rede e reduzir as cargas horárias de História, Geografia e Educação Física.

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