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Estudantes e professores sergipanos são surpreendidos com discursos odiosos durante apresentação cultural

  • Foto do escritor: André Carvalho
    André Carvalho
  • 29 de set.
  • 2 min de leitura
Matéria derivada da produção audiovisual do Sergipense
Foto: Max Carlos
Foto: Max Carlos

Imagina ir num evento cultural e se deparar com um discurso digno de Olavo de Carvalho e Jair Bolsonaro. Pois bem, isso aconteceu com estudantes da rede estadual de Sergipe durante evento da 19ª primavera dos museus. Segundo relatos, Emanuel Vasconcelos, fundador do grupo Renantique, que faz apresentações musicais medievais, incorporou não apenas o estilo medieval como, também, o pensamento. Um desabafo de uma professora aponta que Emanuel teria negado a existência de racismo estrutural, ressaltado a importância da valorização da cultura branca, e uma sequência de absurdos que Olavo, onde quer que esteja, pararia o seu tormento para aplaudir.

As falas chegaram a contemplar negacionismo em relação a covid-19, desacreditando a vacina e o isolamento. Entre uma música e outra, segundo relatos, novas falas abordando temas como racismo, negacionismo, etarismo, ataque aos professores presentes e sobrou até para Paulo Freire.


Em uma nota de repúdio do Sintese, Emanuel comenta que “houve um grande mal entendido descontextualizado” com uma das canções, sem abordar as acusações de etarismo, negacionismo, perseguição aos professores e etc. Nessa nota, comentaram que ele era Olavista. É verdade que ele segue o finado no Instagram e que os comentários lembram o Olavo, mas não posso afirmar nada sobre isso, o que sei é que membros do grupo emitiram nota se desligando e afirmando não compactuar com as falas. Ou seja, acabam confirmando que elas existiram.


Chama atenção que a equipe do memorial, mantida pelo dono da Unit que gerou polêmica ao visitar um acampamento golpista, não interrompeu o ato e para preservar os professores e os estudantes. Na nota do Sintese, o sindicato se prontificou a tomar as medidas cabíveis e ressalto que esse caso reflete a campanha constante da extrema-direita em atacar professores porque é justamente a educação que desmonta o mundo de ficção dessa turma.

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