top of page
  • Instagram
  • Twitter

Trabalhadores da Maternidade Lourdes Nogueira reclamam que a gestão não tem garantido direitos trabalhistas.

  • Foto do escritor: André Carvalho
    André Carvalho
  • 2 de jul.
  • 2 min de leitura

Matéria derivada da produção audiovisual do Sergipense

Foto: Ascom/Saúde PMA
Foto: Ascom/Saúde PMA

Segundo fontes do Sergipense, durante a gestão de Emília Corrêa, a empresa contratada tem reduzido salários e a quantidade de profissionais. Quando questionado pelos funcionários sobre a sobrecarga, o coordenador da obstetrícia teria dito aos funcionários que a empresa está focada na quantidade de partos e não na qualidade da assistência.


A maternidade do município de Aracaju, em vez de ser gerida por funcionários públicos, é gerida pelo Instituto de Gestão e Humanização, o IGH. Quando essa empresa assumiu, a gestão de Emília Corrêa anunciou que a mudança traria uma economia superior a 1 milhão de reais mensais, sem que isso afetasse a capacidade de atendimento.


Entretanto, equipes que antes contavam com 3 enfermeiros obstétricos e 3 técnicos, por exemplo, tiveram a redução de 1 enfermeiro. Antes, a maternidade atendia os recém-nascidos até 28 dias, agora, a orientação é encaminhá-los para o Hospital da Zona Sul.


Os relatos apontam ainda que os funcionários estariam recebendo o pagamento referente a 22 dias de trabalho, enquanto trabalham o mês cheio; os adicionais noturnos e de insalubridade também não foram pagos, pois, segundo justificativa do IGH, irão pagar após o período de experiência.


Outro ponto é uma diminuição na carga horária dos técnicos, que saiu de 44 para 36h, porém, a manobra não corresponderia à realidade prática. Os funcionários se queixam que continuam tendo uma carga de 44h semanais, porém, com o salário corresponde a 36h. Ah, embora a maior queixa venha dos técnicos e a sobrecarga seja geral, médicos também teriam reclamado de reduções salariais.


O cenário é lamentável, demonstra um ambiente estressante para funcionários e ruim para os pacientes. Desse jeito, Aracaju já receberá seus novos moradores sem lhes garantir a justa dignidade.


Comments


bottom of page